Em palestra, presidente da APMP fala sobre infância e juventude

Evento nesta quinta-feira teve transmissão em tempo real pelo site do Tribunal de Justiça de São Paulo

O presidente da Associação Paulista do Ministério Público (APMP), Felipe Locke Cavalcanti, proferiu nesta quinta-feira, 09/05, a palestra Conselho Nacional de Justiça e infância e juventude, organizada pela Coordenadoria da Infância e da Juventude (CIJ) do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) nas dependências do Fórum João Mendes Júnior. O evento foi transmitido em tempo real pelo site do TJSP.

Conselheiro do CNJ por dois mandatos, Felipe Locke Cavalcanti listou diversas resoluções e iniciativas daquele órgão voltadas para a infância e a juventude e fez um breve histórico sobre a criação do Conselho e a gestão de cada um de seus presidentes. Dizem que o Brasil é o país do futuro mas, sem priorizar a formação na infância e na juventude, não será. A própria Constituição preconiza essa prioridade, afirmou o presidente da APMP.

Felipe Locke Cavalcanti chamou a atenção para o debate sobre redução da maioridade penal, que voltou ao noticiário após uma série de crimes hediondos: Muitos pensam que a solução é prender todo mundo na cadeia. Dessa forma, vamos fabricar mais monstros para matarem a gente amanhã. Os índices de criminalidade só vão melhorar, de verdade, se investirmos na formação e no cuidado da infância e juventude.

CONSELHEIRO VITALÍCIO Presente à palestra, o desembargador Antonio Carlos Malheiros, coordenador da Infância e da Juventude do TJSP, elogiou a atuação de Felipe Locke Cavalcanti no CNJ. Se dependesse de mim, seria um conselheiro vitalício, frisou. Outro participante, Reinaldo Cintra Torres de Carvalho, juiz da Vara da Infância e da Juventude e ex-juiz assessor do CNJ, lembrou que o presidente da APMP foi eleito procurador-geral de Justiça em 2012. Infelizmente, por questões políticas, não foi nomeado. Mas tem uma representatividade acima de qualquer dúvida, disse Torres de Carvalho.

Também participaram da palestra Maria de Fátima Pereira da Costa e Silva, representando o corregedor-geral de Justiça José Renato Nalini; Sérgio Prado de Toledo, diretor da Escola Paulista da Magistratura (EPM); e os juízes da Vara da Infância e Juventude Paulo Roberto Fadigas César e Daniel Issler, que também foi juiz assessor do CNJ.